Leva homens, poetas E gente encantada, Trocam beijos, piropos Pedaços de nada. Na margem espera A pressa do dia, Ficam presas em terra As vidas vazias.
Atravessam soldados, amantes, E velhos distantes E loucos contentes, Meninas de lábios cortantes E olhares provocantes Seduzem correntes.
Rasga o silęncio da estrada Rio madrugada, Douro, marfim. O Barco para a Afurada Cidade cansada Tăo longe de mim.
Rezam padres discretos, selectos E amores inquietos Navegam o rio, Mulheres de futuro cansado Murmuram um fado, Enganam o frio.
Sob a sombra da ponte, Que é a sombra do mundo, Cada onda é um canto De um dia profundo, E o piloto conduz Mais do que as gentes que leva, Săo os sonhos que estăo Ancorados em terra.
Refrăo
Tocam-se valsas E roçam as calças Por entre dois passos de dança, Despertam amores, Esquecem-se as dores Que o desejo ardente năo cansa.
E solta-se o mar A reboque dos sinos, Săo os homens que o barco Faz de novo meninos, E acordam poemas Libertos na voz, Descobrem apenas Que năo estăo sós.
Refrăo
...Barco que trago no peito, Meu sonho desfeito, Espera por mim.
Pedro Abrunhosa - Voz. Arnaldo Fonseca - Acordeăo.
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